sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Um pouco do que me trouxe até aqui

Esse post demorou pra sair pois a inspiração pra escrever não estava lá essas coisas...
Resolvi iniciar um post sobre dietas.Mas no meio do caminho percebi que só estava falando sobre as "burradas" que eu já fiz. Deixei que as palavras fluíssem e o resultado foi mais ou menos um post sobre o que NÃO fazer!
Chega do Efeito Sanfona!
***
Lá no túnel do tempo, pensando na minha primeira dieta, me lembro de ter 15 anos, estar no 1º ano do ensino médio e minha mãe ter me levado numa endocrinologista. Eu nem me lembro quantos quilos eu tinha na época, mas eu já me achava mais cheinha. Não era nada demais (nem perto do que eu vivo hoje), mas me incomodava muito. A médica me pediu uma série de exames, viu que do ponto de vista metabólico estava tudo ok (como sempre esteve) e me enfiou uma dieta de 1200Kcal, com cardápio pré determinado. Minha mãe entrou na onda também e eu perdi peso rápido (tipo uns 2 meses), sem fazer atividade física nenhuma, só com a dietinha.
Mantive o peso ao longo do ensino médio e tinha voltado a fazer dança (jazz). Depois, com a pressão do vestibular engordei horrores! Entrei na faculdade bem gordinha! Não comprava roupa, não vestia uma roupa de banho mas nem se a vaca falasse e vivia me escondendo. Resolvi recorrer aos remédios para emagrecer....
Foi no início de junho/ julho/2004 (férias da faculdade) e eu tomava um MEGA COQUETEL de drogas pesadíssimas. Olha se um médico que passa esse COMBO pra uma adolescente de 18 anos não era pra estar na cadeia:



Triac: simulador do hormônio da tireóide. Acelera o metabolismo a 1000, mas é um perigo, pois pode levar ao hipotireodismo.
Anfepramona: é anfetamina mesmo! Meus batimentos cardíacos iam a 200 fácil! Eu ficava pilhada! Tinha dificuldades para dormir e me concentrar! Ah! e claro, inibia o apetite!
Femproporex: Outra anfetamina! Também atua no sistema nervoso central e tira completamente o apetite. Eu me lembro de sentir nojo de comida e de doces.
Senne: laxante irritativo intestinal. Caraca, dava uma diarréia das bravas! Se não corresse... bom já sabem né?
Diazepam: diminui a ansiedade. Causa dependência
Furosemida: diurético potente. Pode causar sérios problemas no equilíbrio eletrolítico (quantidade de íons presente no corpo)
E tinha ainda uma porrada de nomes lá na embalagem que eu tomava, que eu nem me lembro mais.

Resultado: perdi quase 15 quilos em dois meses. Foi absurdo! Lembro de mudar o numero das roupas de 42 para 36.
E quando eu perguntei a esse Dr. Droga, como deveria ser a minha manutenção, sabe o que ele me respondeu? Ah, faz assim, quando você sentir fome você toma um comprimido de anfepramona. O cara queria me viciar né, olha o perigo.
Eu não segui essa manutenção maluca e o resultado, super previsível: em 3 anos eu tinha engordado tudo de novo!!
Aí chegou minha formatura e eu precisava entrar em um vestido a qualquer custo. Entrei na academia, que eu frequentava religiosamente 5x/ semana, mas como precisava do resultado rápido, voltei a tomar o Femproporex. Eu me lembro até da minha fala na época: Ah! eu emagreço rápido e depois eu me viro pra manter! Doce ilusão...

Dessa vez o estrago foi monstruoso. Passei dos 55Kg da minha formatura para os 78Kg em dois anos (+23Kg). Claro que eu tive diversos contratempos que deram aquele empurrãozinho para isso acontecer: Mudei de cidade, de estado, de emprego. Fiquei longe da família, dos amigos. Não me adaptava à Brasília de jeito nenhum, tinha uma rotina bastante estressante e não fazia nenhuma atividade física.
Como eu vivia sozinha, sentia a liberdade de poder comer o que quisesse, afinal já estava sofrendo com tanta coisa, nem comer eu podia (que injustiça né!)! Comia, comia, comia...

Fui para uma nutricionista e consegui perder 6 quilos, depois larguei e recuperei o peso.
Usei Herbalife e perdi 1Kg em 1 mês tomando aquele shake horroroso.
Remédio? Não! Não dessa vez!
Entrei nos vigilantes do peso, perdi outros 6 quilos, mas depois estacionei e engordei 3 quilos. Não aguentava mais ficar contando pontos em tudo o que eu comia.
Aprendi bastante com o VP, passei a monitorar minha alimentação, entretanto a dieta era muito permissiva e eu acabava descontrolada nos alimentos perigosos...
Comecei o blog e achei que estava no caminho certo: outro nutricionista, personal... Outros 6kg a menos e larguei de novo....

Posso ter perdido a batalha, mas não a guerra e por isso continuo na luta!

domingo, 7 de outubro de 2012

Quando a fome não é fome

Hoje o assunto é FOME EMOCIONAL!
Acho que é um dos maiores obstáculos para quem quer perder peso. No meu caso, pelo menos, é minha maior dificuldade.




Estima-se que cerca de 30% dos Obesos sofrem com problemas de compulsão alimentar, que está intimamente relacionada à Fome Emocional.

Mas o que diabos é Fome Emocional e como saber se eu tenho isso??
Todo mundo tem fome emocional! Que atire a primeira pedra aquela que nunca comeu um chocolatezinho num dia que se sentia mais triste ou solitária.

Mas vamos às definições:
Fome emocional é um distúrbio alimentar caracterizado pela ingestão de alimentos em situações de ansiedade, estresse, depressão ou euforia que não estão acompanhados de sinais de 'fome física' (estômago roncando,  dor de cabeça e em casos mais extremos tonturas e desmaios). A fome emocional ou psicológica está mais relacionada ao desejo e não a necessidade fisiológica de comer. 
Se você sente fome muito pouco tempo depois de se alimentar ou sente um desejo incontrolável de comer determinado alimento várias vezes por dia ou ainda come de forma automática, sem perceber a quantidade e o nível de saciedade, provavelmente você não sente Fome e sim Vontade de Comer!

Identificar e diferenciar a fome física da fome emocional é um dos primeiros passos rumo ao emagrecimento saudável e definitivo.




Como eu disse em um post anterior, comer e coçar é só começar. Quando você percebe, já comeu 3 pedaços de pizza, 2 copos cheios de refrigerante, 1 pedaço de bolo com sorvete e ainda fica beliscando aquelas lasquinhas de chocolate que sobraram no prato ou ao redor do bolo.... e se duvidar quando chegar em casa é capaz de comer 1 ou 2 quadradinhos de chocolate que estavam dando sopa em cima da mesa antes de dormir. É ou não é?? 
É claro que você não comeu tudo isso porque estava com fome (a não ser que não tenha comido um dia inteiro pelo menos), comeu por ansiedade, por desejo, por já estar pago, pra não jogar fora, por já ter enfiado o pé na jaca mesmo, por ser seu aniversário e você merecer muito........ Motivos eu poderia escrever aqui até a semana que vem, porque existem muitos. 


Aqui vão algumas dicas que podem ajudar a reduzir a compulsão, os desejos incontroláveis e a fome emocional. Estou tentando aplicá-las no meu dia-a-dia. 

Dicas:

  • Identificar os sinais de saciedade e parar de comer imediatamente (independente de quanta comida sobrar no seu prato) Eu sei, no início é quase impossível fazer isso, desperdiçar comida é quase que um Sacrilégio para as pessoas. Mas assim que você se habituar a perceber que está satisfeito, vai começar a por menos comida no prato e desperdiçar menos.
  • Perceber o que te leva a comer sem fome. É tristeza, é solidão, é êxtase, é para sentir mais conforto? Eu procuro fazer um diário alimentar e tentar descrever o que estava sentindo quando comi. Por diversas vezes cheguei ao final do dia assustada com a quantidade de coisas que tinha comido e percebia que na maioria das vezes, comia sem perceber o que estava fazendo. Apenas pelo prazer e conforto que isso me trazia.
  • Encontrar outras atividades que dão prazer em substituição à comida. Artesanato, ouvir música, mexer no computador, passear no shopping, assistir um filme, caminhar com o cachorro, namorar, ler um bom livro.... faça uma lista e toda vez que pensar em abrir os armários ou a geladeira recorra a uma dessas atividades. (Grude a lista nos locais onde você geralmente procura por comida)
  • Não deixe as guloseimas em locais de fácil acesso. Na hora da fissura procure ter "beliscos" saudáveis para que o prejuízo seja o menor possível! Se você for como eu, que tem um namorado magro de ruim, e que pode e quer comer de tudo (chega a dar raiva!), peça a colaboração dele pra que não te ofereça ou não coma as tentações na sua frente, ou ainda que ele mesmo guarde as guloseimas em locais que não fiquem a vista.  
  • Faça uma lista das suas razões pessoais para querer emagrecer. Coisas simples como: melhorar minha auto-estima, vestir roupas com número menor, poder usar biquíni sem me envergonhar ou sair mais bonita nas fotos...Faça um cartãozinho com todas as razões e deixe na sua carteira, bolsa, calça jeans, plano de fundo do computador/ celular, enfim, quando sentir aquela vontade imensa de cair em tentação, leia as suas razões e lembre-se como é importante superar os desejos e manter seu emagrecimento.
  • Beba ÁGUA! Lembrando do post anterior, a água é um excelente aliado a trazer sensação de saciedade, manter o corpo em equilíbrio e pronto para continuar emagrecendo!

  • Caso você perceba que não está conseguindo fazer isso tudo sozinha - Procure ajuda! Psicólogos, psiquiatras ou grupos de apoio te darão o suporte e as ferramentas necessárias para controlar a fome emocional/ compulsão.



                                            
                                             

***                                       

Eu ainda estou engatinhando nessa empreitada, mas sei que pelo menos consigo reconhecer minhas limitações e hoje parei de me culpar tanto por não conseguir seguir adiante. Um passo de cada vez, uma ação por dia ou por semana valem mais do que mil lamentações e nenhuma saída.
Vamos que vamos!!
Até a semana que vem! =)



sábado, 6 de outubro de 2012

Água: sua mais nova melhor Amiga!


Todo mundo está careca de saber que água faz bem. O velho papo de tomar 2L de água por dia já está praticamente tatuado no cérebro das pessoas. Ainda que isso seja real, vejo que muita gente tem dificuldade em colocar essa "regrinha" em prática. Eu mesma preciso fazer uma força danada pra lembrar de tomar água.
Quando vim morar em Brasília senti drasticamente o efeito da falta da hidratação no meu corpo e no ambiente. Com módicas taxas de umidade que variam de 30% a 10% no período da seca, ficar sem tomar água é a certeza de complicações.
O resultado: pedra no rim, infecção urinária, retenção de líquidos.... A solução: Água!!
Resolvi escrever sobre isso porque vira e mexe me deparo com alguns mitos e verdades sobre a água. Então fui pesquisar e me surpreendi com as informações, por isso vou dividi-las aqui:

Água ajuda a emagrecer

Até bem pouco tempo atrás acreditava-se que além dos benefícios já conhecidos, a água em si não auxiliava na perda de peso. Ela era uma aliada para as pessoas que estavam em dieta pois dava mais saciedade e evitava a maior ingestão de alimentos durante as refeições.
Em maio desse ano foi publicado um estudo no Jornal da Academia de Nutrição e Dietética (Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics) que comprovou o uso da água como recurso potencializador na perda de peso.

O estudo:
Pacientes com sobrepeso e obesidade foram divididos em dois grupos. Ambos estavam em dieta com maior ingesta de frutas e legumes e faziam atividade física regular. A diferença entre os grupos é que um deles era estimulado a tomar 2 copos de água antes das principais refeições. O resultado: No grupo que ingeriu maior quantidade de água a perda de peso foi maior do que o grupo que não bebeu. Simples hein?

Mas qual o motivo?
Bom, segundo os autores, nenhuma mágica aconteceu. Simplesmente a água antes das principais refeições dilatava mais o estômago, liberava hormônios que indicam saciedade para o cérebro e com isso as pessoas reduziam as porções de alimentos, perdendo mais peso!

Beber água com as refeições faz mal


Taí outra coisa que todo mundo já ouviu...

A verdade (segundo especialistas) é que o consumo de até 200ml de água durante as refeições não prejudica o funcionamento gástrico e ainda auxilia na maior saciedade.
Quantidades superiores parecem diluir mais o suco gástrico, dificultando a digestão e fazendo com que os alimentos passem muito rapidamente pelo estômago.

Água com gás engorda, incha, dá celulite...


Nada disso! A água com gás não tem calorias e não engorda. O gás carbônico nela contido pode trazer um certo desconforto se for ingerido em grande quantidade, dando a sensação de empachamento.

O que dá celulite é o açúcar contido nos refrigerantes e não o coitado do gás, né gente!
Para mim água com gás é uma ótima opção para evitar o consumo dos refris (que eu adooro) e de bebida álcoolica.
Com gelo e limão e um pouquinho de limão espremido fica super refrescante! =D

Água gelada gasta mais calorias do que água natural


Verdade!! O corpo gasta mais energia para manter a temperatura corporal que é reduzida com a ingestão da água gelada (esse processo é chamado de termogênese). Mas que fique claro: Não adianta beber água gelada o dia inteiro e não fazer mais nada da vida!! É só um empurrãozinho!


Beber água morna com limão em jejum emagrece



Não é bem assim. A hidratação em jejum é importante para restabelecer o equilíbrio do organismo e ajudar na eliminação de toxinas que foram produzidas durante o período sem alimentação. Beber água em jejum pode reduzir o apetite, como já foi falado, mas não há comprovação de que adicionar limão ou beber água morna auxiliam no emagrecimento. Além disso o limão em jejum pode trazer irritação gástrica (acidez) quando ingerido em jejum.


Temos que beber água mesmo sem sentir sede


Sim!! Quando sentimos sede é sinal de que nosso corpo já está desidratado. Por isso é bom tomar água frequentemente, mesmo sem sede. Principalmente no inverno, período em que a sensação de sede é reduzida.


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Enfim, aí foram algumas informações. Mas fica a dica de que água é fundamental! Faz bem pra pele, intestino, metabolismo e se tomada gelada e antes das refeições pode ajudar na perda de peso!!






sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Rótulos e mais Rótulos


Rótulos sociais estão por todo o lado. Seja para identificar grupos, para aproximar pessoas semelhantes ou para segregar/ discriminar, eles estão a nossa volta e todos nós invariavelmente nos rotulamos ou rotulamos os outros. É humano!
Saber que vc faz parte desses rótulos incomoda. Dependendo da situação magoa mesmo. A gente se sente mal. Mas o principal é saber como você se rotula?? Eu particularmente me cobro muito. E acho que o que mais me incomoda é a minha crítica, ou seja, os meus "auto-rótulos".

Julgar e criticar é muito simples. Só no nosso íntimo sabemos quais as nossas fraquezas, nossos medos e anseios. Por isso preocupe-se mais com o rótulo que vc faz de si mesmo! Já parou para pensar se não está sendo cruel ou exigente demais com vc mesma??

Ame-se! Mesmo sabendo que as mudanças são necessárias!

*O GRAAANDE Começo*

Dizem que trair e coçar é só começar. Coçar é verdade, mas acho que comer e coçar cai melhor pra situação. Quando se começa a comer, parar fica difícil. É um docinho aqui, uma pipoca ali, um copo de refri, uns 3 ou 4 amendoins. Comer é bom e ponto!
O problema das pessoas obesas ou com sobrepeso é a dificuldade que existe para o cérebro entender que você não precisa mais comer. Ou melhor, o cérebro só entende isso quando você se sente EMPANTURRADO, o que é anormal.
Cada pessoa tem a sua motivação para comer, ou para comer errado. Eu pensei em algumas, mas os motivos são muitos!

  • Prazer
  • Ansiedade, angústia, tristeza, alegria.... e todas as outras emoções.
  • Medo de sentir fome mais tarde
  • Falta de tempo para planejar melhor as refeições
  • Falta de costume em comer alimentos frescos e/ou crus
  • Confundir sede com fome
  • Passar grandes períodos sem comer (e aí exagerar muito nas grandes refeições)
Ok, a maioria dos gordinhos sabem que erram e onde erram, mas como começar??

Bom, querer mudar é importante. Eu comecei a perder minhas roupas, não conseguir disfarçar a barriga de jeito nenhum, sentir cansaço para fazer qualquer atividade mais intensa (subir escadas, por exemplo), ter dores nos pés, joelhos e na coluna. Tirar fotos virou um pesadelo, eu nem me reconheço nelas (quem é essa baleia de preto?? SIM! É vc mesma queridinha...)
Enfim, ser gorda é uma droga! Não sou uma gordinha feliz, não quero aceitar meu corpo do jeito que é e pra isso mudar é preciso.

A Hora de subir na Balança:
É um pesadelo eu sei... mas se mudar é preciso, também é preciso encarar a balança e ver qual é o estrago. 
Depois é interessante fazer o cálculo do seu IMC (Indice de Massa Corporal) que é o peso dividido pela altura ao quadrado (peso em Kg/ altura x altura em cm) Coloquei aí embaixo uma tabelinha que facilita a vida e evita o cálculo.


Aí é a hora da verdade, saber em qual faixa vc se enquadra (peso normal, sobrepeso, obesidade). Minha maior tristeza foi saber que era na temida obesidade que eu me encontrava. Acho que pesa muito mais saber que vc nao está só gordinha.... está OBESA!

Preparar seu Emocional/ Psicológico para o que está por vir:
Saber qual o tamanho da sua encrenca é fundamental. Mas saber e só se lamentar, chorar as pitangas, se descabelar ou comer mais NÃO vai adiantar!
É preciso se preparar para mudar. Tarefa difícil. Como mudar, no meu caso, 27 anos de maus hábitos?? Procurei ajuda psicológica e psiquiátrica (com uso de medicações para redução da ansiedade e diminuição da compulsão). Na terapia a meta é tentar mudar a cabeça gorda e tentar fazer os benditos neurônios funcionarem a meu favor. (Aprendendo a dizer não às gulodices, por exemplo)

Ah! e o principal: Não seja inimiga do tempo!! Não ter pressa para ter os resultados e não depositar todas as expectativas em somente um tratamento são fundamentais para evitar que aquela sensação de incapacidade e a frustração apareçam no meio do caminho.
Encontrar atividades diferentes da sua rotina também é um ótimo método para se livrar da ansiedade e do estresse. Eu comecei a fazer decoupagem. Terapêutico e até um pouco mágico. Enquanto colocava toda a criatividade para fora a fome emocional não me perturbava e eu ficava super relaxada.

Nos próximos vou falar sobre as dietas e também atividade física.
Aguardem!!


Iniciando...

Quando não temos experiência em algo ficamos realmente perdidos. Por onde começar??? Minha experiencia em montar e escrever blogs é inexistente, mas minha experiencia em tentativas para emagrecer é vasta. Então vou começar por aí!
Posso dizer que já tentei quase tudo. Se me falassem "alho é bom para emagrecer!". Lá ia eu atrás de todas as formas possíveis e imagináveis de usar o "alho" no meu dia a dia. Apesar disso sempre fui uma curiosa nata, ficava horas pesquisando e fuçando em tudo o que podia para obter mais informaçoes sobre a tal fórmula mágica.
Posso dizer que minha motivação para fazer o treco funcionar começava aí.
Passa dia, vai semana, aquele bombom não parava de me encarar (que mal vai fazer um simples bombonzinho para quem já está tão longe da sua meta???), enfim.... a motivação se acabava, vinha a culpa, o sentimento de injustiça (pq não posso comer de tudo sem engordar?), a tristeza e muitos mais bombons =(

Até q chega uma hora em que se tem um motivo realmente forte pra perder peso, uma festa, uma viagem, um exame alterado... aí vale tudo! Abrem-se as porteiras do desespero! Preciso emagrecer! Preciso RÁPIDO! E nesse desespero vem o apelo às bombas medicamentosas (aquele mix de drogas que fazem vc sentir nojo de comida, evacuar tudo o que come e viver com uma britadeira dentro do peito em vez de coração) Ótimo! Muitos quilos se vão... rapidamente! Todo mundo te elogia, vc se sente LINDA! Renova o guarda roupa e assim que o remédio acaba, ou quando acredita que não precisa mais dele, os quilinhos vão voltando, a vontade de comer também e a falsa ideia de que vai demorar muito para engordar de novo é pura ilusão. Você engorda! Engorda muito mais! Ai que tristeza...
Percebi que o problema era emocional, a fome nao vinha do estomago, vinha do vazio que se sente por dentro e a comida vinha então pra preencher aquele vazio interminável.
Enfim, mudando o pensamento mudam-se ações...  mudando ações mudam-se hábitos... mudando os hábitos muda-se a vida. Simples não é?
CLARO QUE NÃO!

E aí que o Blog entra.

Vamos embarcar juntos na mudança de pensamento, ações, hábitos e finalmente.... VIDA!
Ao longo das postagens vou colocar um pouco dos métodos que já usei, colocar dados da literatura científica sobre eles e tentar encontrar as razões que não me levaram ao sucesso.

E aí? Vamos lá?